Ao fundo do pontão o reflexo do Sol cria milhões de centelhas reluzentes no mar (acende-se-me o espírito), os inúmeros salpicos batem-me na cara relembrando-me da liquidez do meu ser (acalmam-me o fogo).
Sem um objectivo concreto estico tal qual hidra todos os tentáculos em todas as direcções, na esperança de que algum sinta futuro.
Sou este oceano imenso à minha frente, este azul infinito que se distingue do horizonte e se prolonga até o olhar nele se perder... Até onde a alma me vai.
E penso no que terão sentido os que há quinhentos anos se aventuraram neste desconhecido (que ainda hoje o é apesar de tudo). Medo? Fascínio? Respeito? Será que tinham noção de que faziam história a cada milha? Que para todo o sempre deixariam imensos de nós com vontade de ter vivido o que viveram?
Uma onda rebenta à minha frente e faz-me dar dois passos atrás.
Parto eu também um dia destes para o Novo Mundo. O meu novo mundo. Atravessarei eu também o mesmo oceano que eles... Pena já não existirem caravelas...
Eu gosto do que escreves! Mesmo! E dou por mim a ler duas ou três vezes porque acho que escreves com o coração, parece sempre uma avalanche de emoções que são dificeis de perceber à primeira...
ResponderEliminarE não há caravelas mas há outras formas de descobrir mundo. E podes sempre fazer tu a tua propria história a cada milha que percorras!!
Um beijinhooo*
(E tens razão. Tenho de aproveitar estas coisas bonitas chamadas gajos-a-vir-pintar-os-buracos! Está mesmo a acabar!!)
Mas há iates=) E tens todo o oceano pela tua frente, tens mt rotas e muitos paises por visitar:)
ResponderEliminarObrigado a ambas :)
ResponderEliminarmaaaaaaaaambo :)